Principais destaques:
Os dados onchain do Bitcoin não mostram sinais de superaquecimento, apesar de atingir uma máxima histórica de US$ 126.000.
O padrão de xícara com alça do Bitcoin aponta para US$ 300.000, sustentado por múltiplos fatores.
O Bitcoin (BTC) foi negociado 4% abaixo de sua nova máxima histórica de US$ 126.000 alcançada na segunda-feira. Enquanto o preço do BTC consolida em torno de US$ 122.000, vários analistas de mercado estão convencidos de que o ciclo de alta ainda não acabou.
O mercado de Bitcoin ainda não está superaquecido
Para o analista de cripto Mark Moss, o Bitcoin ainda não atingiu sua faixa de pico.
Embora o Bitcoin esteja sendo negociado próximo das máximas históricas, seu MVRV Z-Score permanece muito abaixo dos níveis historicamente associados aos topos de mercado. Essa divergência sugere que o rali atual ainda pode ter espaço para continuar.
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O MVRV Z-Score mede o quanto o valor de mercado do Bitcoin se desvia de seu valor realizado, um proxy para o capital realmente investido na rede.
“O Bitcoin está rompendo para novas máximas históricas, e ainda assim não parece nem perto dos picos de ciclo”, disse Mark Moss em uma postagem no X na terça-feira.
Ele acrescentou que fundamentos positivos, incluindo o afrouxamento quantitativo (QE) pelo Federal Reserve dos EUA, recorde de influxos de BTC à vista, compras persistentes por empresas de tesouraria de Bitcoin e a mudança do mercado para o “comércio de desvalorização” podem impulsionar o preço do Bitcoin ainda mais no quarto trimestre de 2025.
Da mesma forma, os sinais de pico de mercado de alta do CoinGlass, uma seleção de 30 potenciais gatilhos de venda destinados a identificar topos de preço de BTC no longo prazo, não mostram sinais de superaquecimento. Na verdade, nenhum dos indicadores está sinalizando um topo.
O YouTuber Jesus Martinez, em particular, destacou o indicador Pi Cycle Top para demonstrar que “o Bitcoin ainda tem muito espaço para crescer”.
“O dólar está desvalorizando, o sistema monetário mundial está desmoronando, e considerando que os mercados estão longe do interesse varejista visto em 2021, ainda estamos em uma fase de crescimento”, disse Martinez, acrescentando:
“O indicador Pi Cycle Top está apontando para um Bitcoin de US$ 200.000 agora.”
O Cointelegraph também relatou que as bandas de precificação MVRV dos detentores de curto prazo do Bitcoin estão bem abaixo dos níveis de superaquecimento, sinalizando que o BTC ainda tem espaço para expansão.
O preço do Bitcoin pode subir para US$ 300.000
O gráfico semanal de candles mostra que o preço rompeu acima da linha do pescoço do padrão xícara com alça em US$ 69.000 em novembro de 2024. O par BTC/USD ainda está validando o rompimento e pode subir para completar a distância máxima entre o fundo da xícara e a linha do pescoço.
Isso coloca o alvo de rompimento do padrão xícara com alça do Bitcoin para 2025–26 em cerca de US$ 303.000, de acordo com o chartista Gert van Lagen.
Esse movimento representaria uma alta de 147% em relação aos níveis atuais.
“A nova máxima histórica do Bitcoin é apenas o começo”, disse o analista técnico Jonathan Carter, ao destacar uma configuração semelhante no gráfico de dois dias.
Um rompimento bem-sucedido pode fazer com que o par BTC/USD “dispare em direção aos alvos de US$ 135.000, US$ 145.000 e US$ 160.000”, disse Carter, acrescentando:
“O alvo de alta de longo prazo para este ciclo deve atingir entre US$ 200.000 e US$ 250.000.”
Como relatado pelo Cointelegraph, uma intensa realização de lucros em níveis mais altos pode fazer o Bitcoin recuar para cerca de US$ 114.000 no curto prazo, potencialmente fornecendo um ponto de entrada para posições longas tardias antes que a tendência de alta seja retomada.
